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Alimentos crocantes

O sabor que sentimos ao experimentar um alimento é, na verdade, uma mistura de diferentes sensações – gosto, cheiro, aparência, temperatura e textura, sendo que esta última pode variar bastante e é um dos fatores essenciais para determinar a aceitação do consumidor à um alimento.
Recentes pesquisas comprovam que a textura auxilia na sensação de prazer e sabor agradável (palatabilidade) durante as refeições, já que essa característica dos alimentos dispara sinais nervosos reconhecidos por diversas partes do cérebro.
Entre as possíveis texturas dos alimentos, a chamada sensação de “crocância” é um dos principais atributos de interesse dos consumidores. Uma característica de alimentos crocantes é que eles rompem com a mastigação, produzindo emissão sonora, o que parece ser uma tendência cada vez maior, satisfazendo quem os consome. Além disso, a crocância (ou a falta dela) pode ser um fator de identificação de características fundamentais dos alimentos, como o frescor e o grau de cozimento, por exemplo.
Muitas vezes pensamos que alimentos crocantes são aqueles fritos e gordurosos, o que não é verdade! Uma ótima opção para o paladar é explorar a crocância de grãos, farofas elaboradas, castanhas, pães torrados, vegetais crus, levemente cozidos ou em forma de chips no forno.
Lembre-se da enorme variedade de alimentos e use e abuse da crocância em sua cozinha!

 

Referências bibliográficas
1. Altamirano-Fortoul R, Rosell CM. Physico-chemical changes in breads from bake off technologies during storage. Lebensmittel-wissenschaft und-technologie, 2011
2. Chen L, Opara UL. Texture measurement approaches in fresh and processed foods — A review. Food Research International. 2013;51;823–835.
3. Mudawi HA, Elhassan MSM, Sulieman AME. Effect of Frying Process on Physicochemical Characteristics of Corn and Sunflower Oils. Food and Public Health. 2014;4(4): 181-184.
4. Pesquisa Nielsen, 2014. Disponível em: http://www.nielsen.com/br/pt/insights/news/2014/Pesquisa-da-Nielsen-mostra-que-45-porcento-da-populacao-mundial-troca-refeicoes-por-lanches.html. Acesso em: 14 de janeiro de 2016.