Flexitarianismo é uma dieta baseada em vegetais com adição de carne ocasionalmente. O termo é uma junção de duas palavras: flexível e vegetarianismo. A ideia do flexitarianismo é que não é necessário eliminar completamente a carne da dieta para se ter os benefícios associados ao vegetarianismo. É possível ser vegetariano a maior parte do tempo, mas ainda consumir carne quando houver vontade.
Entre as vantagens descritas pelos flexitarianos em diminuir a carne da dieta estão:
• Melhoria na saúde, pois, segundo os seguidores da dieta, a carne vermelha é rica em gordura e sua redução pode auxiliar na perda de peso;
• Bem-estar animal, pois evitam consumir carne e, quando o fazem, dão preferência às carnes orgânicas;
• Cuidados com o meio ambiente, pois a produção de carne envolve, por exemplo, o desmatamento das áreas verdes e a crescente emissão de CO2, trazendo impactos prejudiciais ao meio ambiente.
Portanto, refeições flexitarianas dão preferência às proteínas de origem vegetal em substituição as de origem animal, incluindo tofu, feijões, lentilhas, ervilhas, castanhas e sementes. Além disso, as frutas, os vegetais, os grãos integrais, os laticínios e as especiarias também estão presentes na alimentação.
Os flexitarianos recomendam o estímulo ao consumo da produção local, o consumo de alimentos da estação, a escolha de produtos sustentáveis e a diversidade de alimentos. Embora o flexitarianismo proponha a diminuição do consumo de carne, organizações vegetarianas não o reconhecem como um tipo de vegetarianismo, já que não há a abstenção de carne da dieta.
Referências bibliográficas:
1. U.S. News. The Flexitarian Diet. Disponível em: <http://health.usnews.com/best-diet/flexitarian-diet>.
2. The Flexitarian. Flexitarian Diet. Disponível em: <https://theflexitarian.co.uk/the-flexitarian-diet/>.