Desde 1980, o número de pessoas com sobrepeso e obesidade no mundo triplicou, já que atualmente, 1 a cada 3 pessoas apresenta essas comorbidades. A Organização Mundial da Saúde (OMS) da ONU tem se movimentado para auxiliar no combate a essas doenças que leva a diversas consequências como diabetes, hipertensão, síndrome metabólica, entre outras.
A Organização Pan-americana da Saúde, membra da OMS, tem como uma de suas missões “orientar os esforços estratégicos de colaboração entre os Estados-Membros e outros parceiros, no sentido de promover a equidade na saúde, combater doenças, melhorar a qualidade de vida e elevar a expectativa de vida dos povos das Américas”. Sendo assim, para facilitar o acesso à informação confiável, relevante e útil, a organização lançou uma série de fascículos para informar os profissionais de saúde. A série aborda o Uso Racional de Medicamentos: fundamentação em condutas terapêuticas e nos macroprocessos da Assistência Farmacêutica.
O mais recente fascículo foi feito em parceria com a pesquisadora brasileira Lenita Wannmacher, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Intitulado de “Obesidade como fator de risco para morbidade e mortalidade: evidências sobre o manejo com medidas não medicamentosas”, a publicação aborda os fatores ambientais que podem e devem ser corrigidos para combater a obesidade – principalmente alimentação e atividade física. Além disso, o uso de medicamentos pode não gerar resultados permanentes e ainda levar a efeitos adversos. A publicação também conclui que ações reguladoras do governo, da sociedade civil e da indústria de alimentos são necessárias para controlar a obesidade e suas consequências.
Referência bibliográfica: