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Algas marinhas

As algas marinhas constituem uma espécie que, assim como as plantas, tem a capacidade de produzir o próprio alimento e subdividem-se em três grupos: o das algas verdes, que tem como principal pigmento fotossintetizante a clorofila; as algas pardas ou marrons, que em associação a clorofila, possuem carotenoides sendo a fucoxantina o mais prevalente; e as algas vermelhas, que além da clorofila, contém carotenoides como a ficoeritina.
Na alimentação oriental é possível observar um consumo grande em prevalência e variedade de algas, enquanto na população oriental a ingestão é feita em especial pelos vegetarianos e macrobióticos, embora demonstrem excelente perfil nutricional.
Cada espécie apresenta uma singularidade, porém como um todo, são ótima fonte de proteínas, carboidratos, minerais e vitaminas, como a A, E e algumas do complexo B.
Informações nutricionais de algas comestíveis por 100g:

Algas marinhas_tabela

Fonte: USDA, 2014.

 

Somando-se a esses benefícios, pesquisas têm demonstrado alto poder antioxidante, podendo estar envolvido na prevenção do câncer de mama, e atividade antiviral.
São exemplos de algas comestíveis o Agar-agar, arame, bodelha, clorela, dulse, hiziki, irish moss, kombu, nori, espirulina, kelp e wakamé. A maioria é encontrada em sua forma desidratada, mas após a hidratação podem ser usadas em molhos, saladas, cozidos, sopas, chás, podem ser empanadas e até usadas como tempero depois de torradas.
Uma maneira fácil e rápida de introduzir algas na alimentação é a preparação de chips, que podem ser utilizados como snacks ou moídos e salpicados sobre a comida. Para preparar é só espalhar uma pequena quantidade de óleo (pode ser de gergelim, oliva, coco, entre outros) na alga desidratada e levar ao forno por aproximadamente 15 minutos. Bom apetite.

 

Referências bibliográficas:
1. Rupérez P, Ahrazem O, Leal AJ. Potential Antioxidant Capacity of Sulfates Plyssaccharides from the Edible Marine Brown Seaweed Focus vesiculosus.J.Agric. Food Chem, Madrid, 2002. 50(4):840-845.
2. Smit AJ. Medicinal and pharmaceutical uses of seaweed natural products: A review. Journal of Applied Phycology, Sydney, 2004. 16(4):245-262.
3. National Nutrient Database for Standard Reference, Agricultural Research Service USDA: The National Agricultural Library. Release 26, v.1.4. Disponível em http://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods