As cápsulas de sal são classificadas pela ANVISA como suplementos hidroeletrolíticos para atletas e, assim, apresentam sódio em sua composição e, ainda, podem ser adicionadas de outros minerais como magnésio e potássio. No mercado, existe uma variedade de formatos, como em forma de sachês, comprimidos, pastilhas mastigáveis e comprimidos efervescentes. Em relação à composição, existem opções de 150mg a 400mg de sódio por porção, com possível adição de potássio, cloro, magnésio, fósforo, zinco, selênio, cromo, manganês, vitaminas do complexo B, C e E.
Elas devem ser consumidas como meio de evitar a perda excessiva de eletrólitos durante o exercício físico. A perda excessiva de sódio é chamada de hiponatremia e ocorre quando as concentrações sanguíneas de sódio não fiquem abaixo de 130mmol/L, o que poderia resultar em enjoo, dor de cabeça, estresse respiratório e até desmaio. Alguns sintomas da necessidade da reposição de sódio são a sede, câimbras e suor arenoso.
Uma questão na nutrição esportiva é que as bebidas isotônicas também são classificadas da mesma maneira, porém, são utilizados para objetivos diferentes, já que as bebidas também são usadas como fonte de hidratação e energia. Além disso, o teor de sódio encontrado nelas é inferior ao das cápsulas de sal, assim como o modo de consumo que também se diferencia – as cápsulas são sólidas e ainda podem ser na versão mastigáveis.
Consultar um nutricionista e entender os objetivos para cada suplemento é essencial para garantir que as necessidades alimentares individuais sejam supridas.
Referência bibliográfica:
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº. 18, DE 27 DE ABRIL DE 2010. Ministério da Saúde.