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Fome oculta

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), fome oculta é a necessidade de um ou mais nutrientes em que não há sinais de carência, mas alterações silenciosas que deixam sequelas. O corpo sente esta necessidade oculta de certos nutrientes escassos na alimentação e o risco de desenvolvimento de doenças como o câncer, osteoporose, diabetes e problemas cardiovasculares aumenta.
Causa:
Normalmente, a fome oculta aparece sem que o indivíduo perceba e não está necessariamente relacionada ao baixo grau de escolaridade ou a más condições socioeconômicas. Essa complicação pode atingir qualquer camada social.
Ainda, entre as pessoas de alto poder aquisitivo é reflexo principalmente de modismos, falta de conhecimento sobre os alimentos e tabus. No Brasil, mesmo em regiões desenvolvidas, como o Sudeste, a carência de vitamina A, por exemplo, atinge até 35% das pessoas de alguns grupos de risco. Isto ocorre também em países ricos como Holanda e Estados Unidos.
Sintomas:
Os sintomas são bastante variados: músculos contraídos ou doloridos, cãibras, cansaço, fraqueza, irritabilidade, alterações na pele e mucosas e queda de cabelos.
Como evitar a fome oculta:
Para prevenir a fome oculta é essencial manter uma alimentação que inclua todos os grupos alimentares: frutas, verduras, legumes, alimentos fonte de proteínas e de carboidratos. Os alimentos devem ser consumidos de forma balanceada, sem exageros ou escassez. Uma boa dica é fazer sempre pratos bem coloridos.
A alimentação inadequada pode ser resolvida por meio da educação alimentar. Desde o desmame, a criança deve receber uma alimentação que a habitue a ingerir nutrientes importantes para o crescimento e a prevenção de doenças.

 

Referências bibliográficas
1. Nair MK, Augustine LF, Konapur A. Food-Based Interventions to Modify Diet Quality and Diversity to Address Multiple Micronutrient Deficiency. Front Public Health. 2016 Jan 5;3:277.