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Estrategia em Alimento

Como as startups de foodtech estão transformando o mercado?

O que significa o conceito de foodtech?

Foodtech é usado para identificar o movimento que alia a tecnologia aos alimentos. Ou seja, qualquer inovação aplicada para transformar a maneira como são produzidos, comercializados e servidos. As novas técnicas são empregadas para melhorar a cadeia produtiva, a rede de fornecimento e os canais de distribuição.

A ideia por trás de tudo isso é garantir o acesso à comida para todos de forma mais sustentável e, principalmente, evitar o desperdício de alimentos. O movimento ainda é recente no Brasil, mas já tem força: hoje, há cerca de 332 startups no setor de alimentos.

São muitas as áreas de atuação com foodtech. Por exemplo, existem desde empresas de entrega de refeições até aquelas especializadas em vender frutas e legumes considerados “feios”, mas excelentes para o consumo.

O movimento tem escala mundial. Recentemente, a Whole Foods Market, maior foodtech do mundo, foi comprada pela Amazon, representando grande crescimento e um leque de oportunidades para o setor.

Como funciona uma foodtech na prática?

Como já foi mencionado, foodtech é um conceito amplo que se aplica em contextos em que há uso de tecnologia para aprimorar toda a cadeia logística pela qual um alimento passa desde suas primeiras etapas de produção até a casa do consumidor final, ou seja: da agricultura, à produção, infraestrutura para fornecimento e, por fim, os canais de distribuição do setor de alimentos.

De forma simplificada, uma foodtech une recursos tecnológicos que otimizam as formas de produzir, vender, consumir e servir os mais variados tipos de alimentos ao público. Isso significa que esse tipo de empresa não se limita somente a aplicativos de pedir comida. Há uma vasta gama de processos envolvidos nos “bastidores” desse mercado que têm sido melhorados graças às foodtechs.

Como as foodtechs estão se desenvolvendo no Brasil?

De acordo com um levantamento de dados realizado pela Liga Insights, estima-se que, até 2050, a população mundial crescerá cerca de 33%. Para suprir esse aumento de demanda, o setor de alimentos precisará aumentar sua produção em mais de 70% em relação ao que existe hoje.

No Brasil, há um grande mercado a ser explorado por startups de foodtech, abrangendo da produção de comida até a entrega, passando pelo aproveitamento de desperdícios. Embora os investimentos ainda sejam tímidos por aqui — se comparados aos de outros países —, há grande potencial de crescimento. Para que você tenha uma ideia, a projeção é que o setor de foodtech alcance a casa dos £196 billhões até 2022, segundo o The Food Tech Matters.

Em um país em que há aproximadamente 14 milhões passando fome, o índice de desperdício de alimentos é muito alto, e é nesse contexto que o setor de foodtech se enquadra, com a finalidade de equilibrar essa realidade.

Quais são as startups de foodtech mais conhecidas no Brasil?

A cada dia, nos deparamos com mais iniciativas que unem comida e tecnologia no país. Neste tópico mostraremos as principais marcas de foodtech que têm atuado no Brasil atualmente.

Rappi

Essa plataforma de delivery atua em diversos países da América Latina e tem feito bastante sucesso. Ela inovou ao entregar não somente pratos de restaurantes, mas produtos de supermercados, de lojas de conveniência, de farmácias etc. A companhia também oferece o Rappi Prime, um plano mensal que garante entrega grátis ilimitada.

Ndays

site vende produtos para consumo imediato e com bons preços, ou seja, adiciona ao catálogo itens que estão prestes a vencer. Assim, você pode fazer uma pesquisa por meio da data de vencimento e comprar o que deseja. A plataforma vende alimentos, bebidas, produtos de limpeza e de higiene pessoal etc.

Supermercado Now

Com atuação também em São Paulo, a plataforma permite a compra de itens básicos para a casa, com recebimento em até duas horas ou em outro horário agendado. Eles têm compradores e entregadores preparados para atender os consumidores. O pagamento também pode ser feito pelo cartão de crédito no site.

Existem outros movimentos no setor de alimentos?

Para que o setor se desenvolva ainda mais, há algumas iniciativas no país, como o Foodtech Movement. A ideia é mapear as food startups e trabalhar em conjunto para enfrentar os novos desafios e estabelecer soluções e crescimento para a foodtech. O movimento conta com parcerias para criar uma cadeia de inovação.

Além disso, existem outras mobilizações, como o ForwadFooding, plataforma de financiamento coletivo e mapeamento de food startups para trabalhar com soluções em agronegócio e processamento de alimentos

Essa marca ainda engloba consumer-direct, utensílios inteligentes e gestão de restaurantes, comida e bebida das próximas gerações, desperdício de excedentes, segurança alimentar, comida e bebida on-demand, aplicativos de comida e delivery de alimentos.

Como uma empresa de consultoria pode auxiliar?

Por ser um segmento em constante ascensão e que visa atender aos variados perfis sociais e financeiros de consumidores, podemos afirmar que o setor de foodtech tem espaço para todos, basta entender as necessidades do mercado e saber se posicionar corretamente.

Dado o contexto, uma empresa de consultoria de marketing especializada no nicho de alimentos pode fazer toda a diferença na empreitada de quem pretende iniciar suas atividades nesse meio, pois já está familiarizada com as peculiaridades que o segmento oferece.

Afinal, como foi dito ao longo do artigo, há uma série de processos para que um alimento seja produzido e chegue até seu destino final. Para desenvolver estratégias nesse segmento, é preciso conhecê-lo a fundo. Além disso, existem muitas áreas de atuação no ramo de foodtech, então, uma empresa de consultoria pode ajudar a entender quais são as oportunidades que podem ser aproveitadas no momento.

Como você pôde ver neste conteúdo, as startups de foodtech estão revolucionando o mercado de alimentos desde a produção, passando pelo armazenamento e a distribuição até o consumidor final. Esse é um mercado bastante democrático e todos podem fazem parte dessa mudança, que promete modificar a forma como as pessoas se relacionam com a comida.

Concorda que as startups de foodtech estão transformando o mercado? Tem alguma opinião ou experiência sobre o assunto que queira compartilhar? Então compartilhe com a gente deixando o seu comentário!