Com o intuito de monitorar o progresso do objetivo de alcançar um mundo sem fome e desnutrição, conforme as ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), foram lançados os relatórios do “Estado de Segurança Alimentar e Nutrição no mundo”. Estes, mostram uma série de dados, como estimativas da proporção da população enfrentando sérias restrições à obtenção de alimentos seguros, nutritivos ou em quantidade suficiente, por exemplo.
O último relatório elaborado, apresentou algumas informações muito preocupantes. Verificou-se que a fome e desnutrição no mundo vem aumentando nos últimos anos, o que ocorreu associado ao aumento de conflitos e violência em várias partes do mundo. Assim, fica claro que devemos semear a paz, apelar à ação das autoridades e da comunidade, redobrar esforços a fim de alcançar um melhor estado nutricional no mundo.
Estima-se que em 2017 o número de pessoas subnutridas tenha atingido 821 milhões, cerca de uma pessoa a cada 9 no mundo, o que é verdadeiramente preocupante. A desnutrição e a insegurança alimentar grave parecem estar aumentando em quase todas as sub regiões da África e da América do Sul. Além disso, devemos pensar no perigo que é principalmente se tratando da saúde das crianças, que estão em enorme risco de mortalidade e problemas de saúde graves.
Além de contribuir para a desnutrição, o estado da segurança alimentar e nutricional atual ainda pode levar ao sobrepeso e obesidade, devido ao desequilíbrio nutricional da população mundial. Observa-se que o maior índice de obesos no mundo é na America do Norte. Lembrando, inclusive, que o aumento do peso de um indivíduo ainda leva ao aumento do risco desse indivíduo desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras.
Outros fatores, no entanto, além da violência mundial, também colaboram com o desequilíbrio nutricional e alimentar no mundo, claro, como por exemplo as mudanças climáticas. Observa-se que a fome é maior em países onde os sistemas agrícolas são mais sensíveis à alterações de umidade e temperatura, fazendo com que seja extremamente necessário fortalecer a resistência e capacidade adaptativa dos sistemas alimentares.
É necessário, portanto, aumentar as ações integradas de políticas públicas dentro de setores como ambientais, de alimentação, agricultura e saúde, para combater os impactos negativos e ameaças à nutrição segura e bom estado nutricional da população.
Para ver o relatório completo, acesse: http://www.fao.org/3/I9553EN/i9553en.pdf