Os tempos mudaram e, com isso, ocorreram alterações também nos padrões de consumo da sociedade. Se outrora a preferência dos consumidores era por alimentos que necessitavam de muito tempo para estarem prontos, hoje a realidade é outra. Nesse contexto, a demanda de produtos ready to eat está cada vez maior.
Por isso, é imprescindível que as empresas estejam atentas para atender às exigências de seus consumidores. Hoje, o setor de alimentos tenta se adaptar a essa nova realidade, sempre respeitando as particularidades de seu público-alvo e se preocupando com a qualidade dos serviços e produtos ofertados.
Gostaria de saber mais sobre o assunto? Continue a leitura e, então, descubra os principais aspectos dos produtos ready to eat, quais seus impactos no setor e as principais demandas dos consumidores quando buscam por esses itens nas prateleiras dos supermercados. Boa leitura!
O termo ready to eat vem do inglês e quer dizer, em tradução livre, ‘’prontos para comer’’. Isso já nos dá uma boa dica do que são esses alimentos, que estão literalmente preparados para o consumo assim que chegam às mãos do consumidor, sem a necessidade de preparos extras.
Há vários tipos de produtos desse gênero. Eles podem, por exemplo, ser refrigerados ou até mesmo mantidos em temperatura ambiente. Uma premissa básica é que eles já cheguem às mãos do consumidor apropriadamente cozidos e livres de bactérias. Alguns deles, inclusive, são mantidos na forma enlatada com soluções que aumentam sua durabilidade.
Nesses casos, as informações nas embalagens devem ser ainda mais claras. A data de expiração e outros pontos importantes devem ser bem visíveis para garantir a segurança do consumidor no momento da alimentação.
O dia a dia corrido e as obrigações da rotina fazem com que a demanda por alimentos ready to eat esteja cada vez maior em nossa sociedade. Afinal, a praticidade desse tipo de produto é um atrativo interessante para poupar tempo.
Algo interessante é que, muito embora essa demanda fosse exclusiva para snacks há alguns anos, o cenário atual é completamente diferente, visto que os consumidores atuais exigem que os alimentos ready to eat possam ser consumidos em todas as refeições.
Portanto, há um grande mercado focado atualmente em refeições como almoços, jantares e também para especificidades como alimentação pré e pós-treino, marmitas para os locais de estudo e de trabalho etc.
Além disso, as demandas incluem também a qualidade dos alimentos. Os consumidores buscam cada vez mais opções que sejam feitas com ingredientes naturais e com menos conservantes, sem aditivos químicos e mais próximos do alimento natural, conservando os nutrientes naturalmente presentes nos ingredientes utilizados, e evitando a adição de gorduras, açúcares e sal em excesso.
Desassociar o conceito de ready to eat do junk food é essencial, já que a demanda atual é por uma “nova geração” de alimentos ready to eat. Sendo assim, primeiramente as empresas de alimentação devem buscar tecnologias e inovações que viabilizem a criação de alternativas mais saudáveis de alimentos prontos para comer.
Isso fará com que mais e mais pessoas se interessem pelos produtos e possam, pouco a pouco, ter uma alimentação mais equilibrada e saudável. Meios que auxiliem a driblar a correria, minimizando ou até excluindo o ato de pular refeições, por exemplo, são muito importantes para a nutrição adequada das diferentes populações.
Além disso, investir nesse tipo de cenário (e também no marketing desses produtos) é algo muito lucrativo para ambas as partes, já que a demanda prenuncia o lucro. Com isso, empresas podem se tornar negócios mais rentáveis graças à fabricação de bons produtos prontos para o consumo.
Gostou de conhecer mais sobre os alimentos ready to eat? Acha que já está pronto para encarar o desafio de lidar com esse tipo de produto, que promete se tornar uma tendência alimentar?
Para ficar contribuir com seu conhecimento nesse ramo, que tal saber mais sobre os órgãos fiscalizadores de alimentos e suas principais funções nesse contexto?