Você já parou para pensar que parte significativa dos ingredientes que chegam até sua mesa são originados de pequenos produtores de alimentos? No Brasil, essa quantidade pode chegar a até 70%.
Esses agricultores são, sobretudo, pessoas de poucas terras (no máximo, 50 hectares) e que sobrevivem da venda daquilo que cultivam, provindo da sua própria mão de obra e de sua família – razão pela qual esse modelo é também chamado de agricultura familiar.
Com tais dados em mente, é preciso entender como as empresas de alimentos podem se adaptar e promover o trabalho desses produtores, firmando parcerias que beneficiem a ambos e que gerem resultados positivos para a sociedade no geral. É sobre isso que falaremos a seguir. Vamos lá?
Os pequenos produtores de alimentos são agricultores rurais que operam nos menores módulos de produção, com o foco de obter renda a partir do cultivo de frutas, verduras e legumes, primordialmente. Suas propriedades são, quase sempre, desprovidas de recursos tecnológicos e técnicos, como o suporte de um agrônomo.
Embora isso acarrete níveis mais baixos de produtividade, cerca de 70% de todo alimento que abastece o mercado interno do país, como citado, é derivado dessas propriedades rurais.
Isso acontece devido ao fato de que as grandes propriedades destinam sua produção ao mercado externo, cultivando, também, monoculturas que não compõem a base alimentar do brasileiro, como soja, sorgo etc..
A agricultura familiar é responsável por 87% da mandioca produzida no Brasil, bem como 70% do feijão, 59% da carne de porco, 58% do leite e 50% da carne de aves. Conhecendo esses dados, é possível ter uma ideia da dimensão e relevância desse modelo de produção para a sociedade brasileira.
Mas, além desses números, há também outros fatores que fazem com que os pequenos produtores de alimentos mereçam ainda mais reconhecimento e apoio. Esse tipo de agricultura emprega 74% das pessoas ocupadas no campo, além de responder por cerca de 40% do valor bruto referente à produção agropecuária no Brasil.
O modelo de produção, predominantemente agroecológico, também contribui para o uso sustentável dos recursos naturais, protegendo a biodiversidade, preservando a qualidade dos alimentos, e favorecendo uma alimentação balanceada para a população.
Isso se torna ainda mais importante quando nos lembramos de que os hábitos de consumo atuais estão sofrendo mudanças, com um número crescente de pessoas priorizando a ingestão de alimentos orgânicos ou mais próximos aos naturais.
As empresas, considerando as novas demandas dos consumidores, precisam se adaptar à lógica dos pequenos produtores de alimentos. Antes de tudo, as marcas devem entender que a agricultura familiar envolve muito mais que produtividade.
Trata-se de um conceito importante para o mundo, uma vez que essas pessoas têm conhecimentos profundos sobre a terra em que produzem e da qual tiram o seu sustento. Eles dominam o manejo de plantios de maneira a manter o solo saudável, preservar as espécies vegetais e, até mesmo, animais, além de ajudarem a manter vivas as tradições culturais e alimentares locais.
Sendo assim, não basta trazer a crescente industrialização e automação para os produtores, acabando com o emprego de grande parte dessas pessoas. É preciso se adaptar.
O desenvolvimento da agricultura familiar no Brasil está ligado, especialmente, à possibilidade de os pequenos produtores de alimentos conseguirem aumentar a produtividade, terem acesso a canais de comercialização e a financiamentos que permitam investimentos na propriedade — e é justamente dessa forma que as empresas podem ajudar.
Entre as principais opções, estão:
Essas práticas beneficiam tanto o produtor quanto a marca de alimentos. O consumidor está mais exigente e quer saber a origem daquilo que coloca à mesa, portanto, ao firmar parcerias com agricultores familiares, as empresas do ramo conseguem mostrar ao público como é o cultivo dos ingredientes que constituem os seus produtos.
Isso gera, também, um impacto positivo na vida de quem está fazendo a diferença no campo, já que os produtores passam a contar com melhores condições para se desenvolverem.
Entendendo que, ao fomentar a agricultura dos pequenos produtores de alimentos, todos têm a ganhar, as marcas enxergam nessas parcerias uma maneira de agregar valor aos seus produtos, mostrando ao consumidor que se preocupam com questões sociais e de sustentabilidade, além das referentes à saúde das pessoas.
Mas, como conectar essas duas pontas: indústria de alimentos e produtor? É aqui que entra o auxílio de uma consultoria especializada, que age como uma facilitadora durante esse processo. Ela atua prestando serviços personalizados à empresa, aconselhando-a na execução de seus projetos com estratégias, inovações e ações relevantes.
Ao contar com a expertise necessária sobre toda a cadeia de alimentos, da produção ao consumo — com um olhar sistêmico, circular e sustentável —, a consultoria especializada ajuda as marcas a entenderem como o engajamento com pequenos agricultores é uma excelente alternativa para trazer mais qualidade para os seus produtos e, consequentemente, melhorar a sua imagem perante o mercado.
Isso porque o uso de ingredientes mais naturais aproxima as empresas de uma das principais tendências do universo da alimentação, conquistando ainda mais a confiança de seu público-alvo. Para tanto, cabe à consultoria guiar as marcas nesse processo, mostrando de que maneiras elas podem inovar, fomentando a agricultura familiar.
Viu só como os pequenos produtores de alimentos exercem grande influência na alimentação do brasileiro? Para avançar ainda mais, a agricultura de pequeno porte depende tanto de políticas públicas de apoio quanto do empreendedorismo privado ou social — e é aí que, como vimos, entram as parcerias com as empresas e indústrias.
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