Você já parou para pensar como será a alimentação do futuro? Há alguns anos, a ficção científica explorava a ideia de meal-in-a-pill como um caminho inevitável para o avanço da humanidade. A ideia de que um dia poderíamos consumir um único produto, com todos os nutrientes de que precisamos, porém, não se mostrou verdadeira, e o que vemos no advento da quarta Revolução Industrial é o caminho contrário.
As pessoas estão cada vez mais preocupadas com aquilo que consomem, tanto do ponto de vista do sabor quanto da origem e do impacto que os alimentos utilizados no dia a dia tem no meio ambiente. Por isso, nos colocamos na posição de analisar as principais tendências para alimentação no futuro e ajudá-lo a identificar aquelas que mais se identificam com a sua marca.
Quais são essas tendências e como elas já impactam o mercado de alimentos? Confira o levantamento!
O vegetarianismo e o veganismo nunca chamaram a atenção de tantas pessoas quanto hoje. No Brasil, cerca de 14% da população é autodeclaradamente vegetariana, número esse que é quase o dobro do registrado seis anos atrás. Porém, não é só em nosso país que vemos essa tendência, embora ele seja um dos adeptos mais entusiasmados de programas como a Segunda Sem Carne.
Isso, é claro, pode ser visto nas recentes inovações e novidades apresentadas por grandes marcas sempre apreciadas pelos amantes das carnes. Até restaurantes de fast food, como Burger King e McDonald’s passaram a apostar em opções vegetarianas para não perder uma fatia significativa do público e muitos outros estabelecimentos foram abertos seguindo o conceito de uma alimentação mais natural, com menos processados e mais vegetais.
Em São Paulo, Marcella Izzo abriu um açougue vegano, com salsichas, linguiças, nuggets e outros tipos de cortes especiais e produtos para churrasco dedicados a esse público. No lugar da proteína animal entram leguminosas, como os feijões e as lentilhas.
Ovos sem origem animal passaram a ser comuns nas prateleiras de mercados e pratos com cara de comida de verdade são os mais valorizados pelos clientes. A ampliação do cardápio para veganos e vegetarianos, mesmo em estabelecimentos nos quais você jamais imaginaria ver esse público, é uma das tendências para alimentação no futuro a qual seu negócio deve estar atento.
Porém, não são só aqueles que deram os passos definitivos para dietas centradas em vegetais que estão a procura de diversificar seus paladares e conhecerem novos produtos. Cada vez mais conscientes, os consumidores hoje procuram alimentos que tenham selos de autenticidade e consigam comprovar que vieram direto da fazenda para as mesas de jantar.
Tendências como o cruelty free e a popularização de produtos orgânicos são outras novidades na dieta do brasileiro para as quais devemos ficar de olhos abertos.
A origem da nossa comida passa a ser uma preocupação na vida moderna e as formulações sintéticas, industrializadas e “artificiais” estão caindo em desuso. Para dar conta da demanda, o mercado entra cada vez mais com novas tecnologias nos ambientes agrícola e no varejo, para que essas comidas cheguem à mesa do consumidor com o máximo de sabor e melhor custo-benefício.
Instrumentos como o Guia Alimentar Para a População Brasileira, lançado em 2014, têm um enorme papel na popularização dessa tendência. O material foi criado sob a lógica de que um alimento mais natural é sempre melhor e que esse deve ser o objetivo de cada um ao montar um prato — ele orienta a preferência por espécies, temperos e receitas típicas do nosso país para ajudar a população a comer melhor sem desagradar o paladar.
Como outras tendências que levantamos aqui apontam a preocupação com a redução do impacto da alimentação humana, isso se torna uma preocupação constante para consumidores ao redor do globo. Empresas que conseguem entender isso e oferecer alternativas mais sustentáveis e saudáveis são as que têm mais chance de sucesso nesse cenário.
Conscientes do impacto dos desperdícios em suas cadeias de produção, elas têm o papel de identificar onde ocorrem as principais perdas para minimizar os impactos delas. Comercializar produtos saborosos continua sendo uma preocupação, mas ela vem aliada a outras necessidades, como a de manter tão intactos quanto possíveis recursos esgotáveis e fundamentais para a vida moderna.
Investimentos em novas tecnologias e processos de negócios que são capazes de coibir o impacto da manufatura de alimentos são outra forte tendência para a alimentação do futuro.
Você já deve ter notado que a maioria das organizações hoje trabalha com um único objetivo em mente: oferecer aos consumidores as melhores experiências possíveis. Por isso, palavras-chave como personalização e individualização são cada vez mais comuns quando falamos em diferenciar marcas e torná-las mais competitivas.
No setor alimentício as coisas não poderiam ser diferentes, e a comida feita considerando exclusivamente as necessidades de quem se alimentará com ela é outra tendência forte para os próximos anos.
É fato que a alimentação influencia em todos os aspectos de nossa vida, então não há nada mais natural do que buscar aquelas combinações que geram os melhores resultados para cada um.
Apontar tendências é sempre uma tarefa difícil, mas com a popularização de algoritmos e os avanços na maneira como nos comunicamos fica mais fácil entender quais são as maiores preocupações quando o assunto é alimentação. No artigo de hoje, condensamos parte do conhecimento que a nossa equipe foi capaz de identificar no relatório de macrotendências sociais e tendências em alimentos.
Se você quer saber mais sobre o assunto ou precisa de ajuda para colocar a sua empresa de alimentos no caminho certo, essas tendências de alimentação do futuro podem ajudar. Porém, apenas uma consultoria especializada pode colocá-lo no caminho para o sucesso.
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