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Conferência do Clima da ONU, a COP-27, no Egito

Roadmap para a energia limpa

Quatorze das maiores empresas de agronegócio anunciaram, na COP 27, que planejam reduzir as emissões de gases de efeito estufa decorrentes de mudança do uso da terra em suas operações, o que inclui a eliminação do desmatamento de suas cadeias de fornecimento de soja, carne bovina e óleo de palma, direta e indiretamente até 2025.

O iniciativa das empresas, que inclui: JBS, Cargill, Bunge, ADM (Archer Daniels Midland), Louis Dreyfus Company e COFCO International da China,
prioriza a Amazônia, o Cerrado e o Chaco – floresta da América do Sul, distribuída entre a Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.

A destruição de florestas para a conversão em áreas agrícolas e pecuárias emite enormes quantidades de gases a cada ano, ajudando a impulsionar as mudanças climáticas.
Quais seriam as consequências sistêmicas de zerar o balanço líquido de emissões de gases? Se a indústria de alimentos, de maneira geral, pensasse com mais força no assunto, o que consumiríamos?

No que diz respeito à soja, por exemplo, a proposta é que as empresas concluam, até o final de 2023, uma avaliação global sobre o risco de conversão de ecossistemas para a produção do grão. A partir desse balanço, as companhias preveem ações que integrem governos, cadeia de suprimentos e instituições financeiras, com o objetivo de promover políticas e iniciativas para que seja possível preservar o meio ambiente, proteger os sistemas alimentares e garantir os meios de subsistência dos produtores.

Sabendo disso, de que maneira o seu negócio pode ajudar a mitigar o efeito estufa?