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Estrategia em Alimento

Vamos falar sobre foodtechs? E como está o Brasil nesse cenário?

O crescimento das startups voltada para o setor de alimentos bateu 15,5% entre 2019 e 2021. O resultado é reflexo da pandemia, quando o setor explodiu, com as pessoas trabalhando e ficando mais em casa. O levantamento foi feito pela PwC Brasil em parceria com Liga Ventures.

Os dados fazem parte do relatório “A evolução das startups no setor de Food Techs”, que traz uma análise completa do setor e os desafios das startups que operantes, refletindo os novos hábitos de consumo e o futuro da alimentação na sociedade pós-pandemia.

Ao todo foram monitoradas startups de tecnologia para produção de alimentos, da cadeia agropecuária à empresas de alimentação por delivery. No período analisado, 154 startups foram adicionadas ao startup scanner, enquanto 119 foram inativadas.

Cerca de 76,69% das empresas do setor estão ativas e 23,11% inativas, ou seja, deixaram de atender aos critérios do monitoramento ou passaram por processos de IPO, foram compradas ou mudaram de segmento. As tecnologias utilizadas pelas startups que mais cresceram foram de e-commerce, data analytics, geolocalização e desenvolvimento de alimentos.

Essas mudanças de hábito pós-pandêmicas forçaram as empresas a digitalizar suas operações e internalizar suas operações logísticas para ganhar eficiência, em tempos de exigência cada vez maior dos consumidores para receber seus produtos em casa no menor tempo possível.

Os estados que tiveram maior crescimento de startups ativas foram Amazonas, Tocantins, Pernambuco, Paraná, Paraíba e Rio de Janeiro, respectivamente. Já São Paulo (48,74%), Santa Catarina (8,33%) e Minas Gerais (8,33%) são os locais onde há o maior número de startups.

Na região Norte, a categoria Marketplace B2B é a principal do setor, no Nordeste é a de Marketplace de Alimentos e Delivery, no Centro-Oeste a Cadeia Agropecuária é a categoria dominante, já no Sudeste e no Sul o principal é o setor de Novos Alimentos e Bebidas.

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