As embalagens deixaram de ser somente uma proteção para os produtos vendidos há bastante tempo. Hoje em dia, elas geram valor para a marca e carregam uma identidade. Esses itens viraram uma parte importante do processo de produção e não podem mais ficar para o segundo plano.
Em tempos de preocupação ambiental e com os impactos provocados pela cadeia produtiva na oferta de recursos naturais, oferecer embalagens biodegradáveis pode trazer grandes benefícios para a empresa. Isso porque ela vai se mostrar consciente sobre as questões atuais, além de contribuir para a preservação dos ecossistemas.
Por isso, este artigo vai apresentar a funcionalidade das embalagens biodegradáveis e mostrar a você como elas podem ser uma boa oportunidade de negócio. Confira a seguir!
Os recipientes e as sacolas biodegradáveis são feitos a partir de matéria orgânica, como cascas de frutas, fibras de árvores, papéis, papelões e plantas. Eles se diferenciam do restante das embalagens por terem a capacidade de se decompor em um curto período de tempo e, assim, serem melhor absorvidos pelo solo e pela água. Processo feito por bactérias e fungos.
Desse modo, esses itens ajudam a reduzir a produção de resíduos sólidos e, consequentemente, o impacto ambiental para as futuras gerações. Eles se diferem um pouco das embalagens ecológicas, que são produzidas a partir de materiais recicláveis e podem ser reutilizadas diversas vezes, como as já bastante conhecidas ecobags, por exemplo.
O uso de embalagens biodegradáveis traz diversos benefícios para a empresa e para o meio ambiente. Investir nessas peças ajuda a reduzir a poluição ambiental e a contaminação do solo, da água e do ar. Isso porque elas serão facilmente decompostas por bactérias e fungos. Dessa maneira, a marca não precisa se preocupar com o desenvolvimento de políticas para o tratamento de resíduos, por exemplo.
Ao adotar essa prática, a empresa também poderá ter o reconhecimento no mercado por ser uma organização ambientalmente responsável e comprometida com o desenvolvimento sustentável. Isso pode trazer mais visibilidade, além de fidelizar clientes que buscam por produtos que compactuem com os mesmos valores e preocupações.
Os benefícios do ponto de vista financeiro também aparecem de forma visível. Isso porque, em muitos casos, as embalagens biodegradáveis são mais baratas se comparadas às peças comuns.
Hoje em dia, há um grande movimento de marcas que decidiram repensar a forma como vendem os mais variados produtos, principalmente do setor de alimentos. As tradicionais sacolas de plástico, feitas de petróleo e de difícil decomposição, saem de cena aos poucos para dar lugar a modelos mais sustentáveis.
As empresas trabalham em conjunto com os institutos de pesquisas e as universidades para desenvolver opções biodegradáveis. Veja a seguir alguns exemplos do que já foi criado até agora.
Essa técnica é usada em diferentes países, inclusive no Brasil. O material não é nocivo ao organismo e, por isso, é bastante usado para embalar alimentos. A empresa holandesa Rondeel usa a matéria orgânica para proteger os ovos comercializados.
No Brasil, uma pesquisa acadêmica deu vida ao projeto Botiá, que criou uma embalagem produzida a partir da fibra da casca do coco verde e amido. A produção usa 100% de matéria-prima nacional e tem baixo custo.
Imagine produzir filme plástico a partir do descarte da produção de cúrcuma, babaçu e urucum. Essa é a ideia da pesquisa desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto.
Os testes apontam para a criação de um produto barato, feito a partir de fontes renováveis e que não compete com o mercado de alimentos. Além disso, ainda contribui para a diminuição do descarte de resíduos.
Imagine comprar um champanhe cuja a embalagem foi produzida a partir de cascas de uvas e fibras naturais. Essa é a proposta da Veuve Clicquot, que criou uma embalagem 100% biodegradável, reciclável e isotérmica, ou seja, mantém a bebida refrigerada por até duas horas.
A ideia pode causar estranheza em um primeiro momento, mas pesquisadores do Wyss Institute for Biologically Inspired Engineering de Harvard desenvolveram uma embalagem a partir de camarões e lagostas.
Chamada de shrilk, a embalagem foi extraída do chitosan, um polissacarídeo — carboidrato formado a partir da polimerização de outros açúcares — encontrado nesses animais. O produto pode embalar ovos e verduras, mas ainda tem um alto custo e alguns impasses, como a concorrência com a indústria de alimentos.
A embalagem de plástico PLA, ou plástico de poliácido láctico, é feita a partir da fermentação de vegetais ricos em amido, como o milho, a beterraba e a mandioca. Ele serve para diversos usos, como na produção de sacolas, embalagens, garrafas, tampas, entre outros.
Esse tipo de plástico é biodegradável e reciclável, além de ser facilmente decomposto pela água. Há diversas distribuidoras no Brasil que já trabalham com esse material há algum tempo.
São inúmeras as empresas que já despertaram para esse movimento e oferecem embalagens biodegradáveis. Veja algumas delas a seguir:
Esse movimento de empresas alinhadas com as questões ambientais e em busca de embalagens biodegradáveis ganha cada vez mais adeptos. Como já foi dito, essas iniciativas, além de contribuir para a diminuição dos impactos no meio ambiente e resguardar os recursos naturais para as futuras gerações, trazem grande benefício à imagem das marcas diante dos consumidores.
Por isso, se você precisa pensar em soluções para o crescimento da sua empresa, entre em contato conosco para fazer uma consultoria!
